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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ALEXANDRE GISMONTI - um violonista que tem tudo para inscrever seu nome de forma definitiva na galeria mais nobre da música brasileira.

ALEXANDRE GISMONTI

Violonista de formação bastante sólida e abrangente, Alexandre Gismonti vem desenvolvendo uma linguagem musical vasta. Seu interesse por expressões musicais diversas, como o flamenco e o jazz, possibilita o enriquecimento de seu trabalho essencialmente brasileiro. Seguindo esse caminho, lança-se em busca de um repertório inovador, onde possa explorar a sua própria linguagem composicional.  Já se apresentou em diversos teatros e importantes festivais no Brasil, Itália, Espanha, Israel, Dinamarca, Portugal, França, Chile, Uruguai, Argentina, Cuba, México, República Dominicana, entre outros países, acompanhando as turnês de Egberto Gismonti, seu pai.  Em carreira solo e como convidado, tem se apresentado em festivais e séries musicais diversas em teatros brasileiros e estrangeiros. Alguns exemplos seriam as salas Baden Powell, Finep, Ibam, Cecília Meirelles, SESCs, Teatro Municipal de algumas cidades, séries “Música nas estrelas” (Planetário do Rio de Janeiro) e “Música no Museu”.   Em 2002, representou o Brasil no Festival Internacional de Guitarras “Entre Cuerdas”, no Chile. Em 2003, apresentou-se como solista no 41º Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Em 2004, foi selecionado para o 7º Prêmio Visa de Música Brasileira – versão instrumental.  Estreou no mercado fonográfico em 2001, gravando com Egberto Gismonti no disco do compositor baiano Nicanor Teixeira, entitulado "Nicanor Teixeira por grandes intérpretes" (Rob Digital). Em 2006, gravou arranjos próprios e interpretados por Jane Duboc no disco da compositora Loudes Ábido, entitulado "Golfinho Gaivota" (Independente).

Fruto de uma longa e profunda viagem musical, nasceu em 2007 um trabalho fonográfico em parceria com Egberto Gismonti, a ser lançado em breve pelo selo alemão ECM. Neste projeto, Alexandre divide com Egberto arranjos e composições na formação de dois violões.  Para a turnê 2008, Alexandre se apresenta em formações diversas. Em shows solo ou com seu Trio, formado por Mayo Pamplona (Contrabaixo) e Felipe Cotta (Percussão), apresenta um repertório que vai de releituras de clássicos da música brasileira às suas próprias composições. Também participa de outro Trio, que forma com Eli Joory (saxofonista e compositor) e Michel Maciel (violonista). Além disso se apresenta regularmente ao lado de Egberto Gismonti, com quem desenvolve um trabalho baseado na brilhante carreira desse multi-instrumentísta.  
Alexandre honra dinastia Gismonti com seu trio  
Resenha de CD
Título: Baião de Domingo
Artista: Alexandre Gismonti Trio
Gravadora: Fina Flor


Basta uma única audição do primeiro disco do violonista Alexandre Gismonti, Baião de Domingo, para entender o (justo) entusiasmo de Gilberto Gil no texto que escreveu para o encarte. "Chega a ser uma proeza acreditar no que estamos ouvindo. Ou se estamos mesmo ouvindo o que estas gravações mediaram para nós: dedos de carne e osso de um lado, e nossos ouvidos incrédulos e extasiados, do outro. Estas gravações colocam ao nosso alcance o milagre da música despencando do alto de sua morada celeste para nos atingir em cheio, corpo e alma, sem apelação. Alexandre, como um menino mago, vai mexendo, desassustado, em tudo em que ele encontra nessa morada celestial da música, escolhendo entre os brinquedos os que mais se parecem com os da sua morada terrena: o samba, o baião, o choro, a toada, a velha canção. Tudo que seu pai - primeiro mestre - lhe ensinou a admirar", festeja - metafórico - Gil. 
Gil não exagera. Como líder e arranjador de seu entrosado trio, integrado por Felipe Cotta (percussão) e Mayo Pamplona (baixo), Alexandre honra a dinastia Gismonti - e seu pai, para quem ainda não sabe, é o mestre Egberto - e se impõe de cara como o mais novo grande talento de uma corrente de violonista brasileiros que já rendeu virtuoses como Garoto (1915 - 1955), Baden Powell (1936 - 2000), Raphael Rabello (1962 - 1995) e Yamandú Costa. Produzido por Ruy Quaresma para a gravadora carioca Fina Flor, Baião de Domingo é o primeiro disco de Alexandre editado no mercado brasileiro (com o pai Egberto, ele já lançou o CD Duets no exterior). Como já sinaliza o título Baião de Domingo, nome também de uma das seis inéditas autorais apresentadas por Alexandre no disco, o Nordeste fornece a matéria-prima rítmica para que o violonista possa expor sua criatividade em temas próprios - como Arrasta-Pé e Forrozinho - e alheios, casos de Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e de Feira de Mangaio. Nesta parceria de Sivuca (1930 - 2006) com Glorinha Gadelha, propagada em 1979 na voz de Clara Nunes (1942 - 1983), Gismonti transpõe para seu violão a vivacidade rítmica que, nas gravações anteriores do tema, ficava a cargo da sanfona. De sólida formação clássica, o músico toca um violão firme e precocemente maduro que consegue evocar tanto lirismo (como em Saudades, o tema de Alexandre que encerra o disco) como pôr o devido molho brasileiro em sambas como Saudade da Bahia, do seminal Dorival Caymmi (1914 - 2008). Enfim, Baião de Domingo é um grande disco de um violonista que tem tudo para inscrever seu nome de forma definitiva na galeria mais nobre da música brasileira. Anote!(FONTE: posted by Mauro Ferreira -  http://blogdomauroferreira.blogspot.com/)

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Playlists ...   www.myspace.com/alexandregismonti -
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